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domingo, 16 de janeiro de 2011

Adormecida


E tranqüila entrou no jardim
os olhos em silêncio,
encontraram a mais simples poesia.

E nos braços com carinho,
ninou as palavras, aconchegou os rascunhos,
acalentou as vírgulas e os pontos.

E assim adormeceu a poesia.
Dorme poesia,
descansa nesta noite fria,
e sonha com a esperança.

Dorme...
Pois quem há de acordá-la?
Se a poesia tem a alma de uma criança?


Poeta Menina 20/05/2010
“DIREITOS RESERVADOS”

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