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domingo, 12 de junho de 2011

Outono e a poesia menina...



Outono e a poesia menina
Diálogo entre dois amores...

Palavras na madrugada,
silêncio pela casa.
Na noite calada,
a poesia livre no papel.
Todos dormem...
Menos o outono,
que vem ligeiro pelas frestas.
Fazer par certo,
com o sorriso da poesia...

Vem menino! Vem outono!
Escrever em poema,
o segredo que existe no sorriso,
da menina poesia.

Vem outono,contar-me em ternuras
o segredo de toda essa alegria...

Irei sim, e soprarei fraco e forte,
as folhas das árvores cairão,
e varrerei com os pés de vento,
as sábias folhas, minhas irmãs...
Mas esse segredo não será revelado.
Ora segredos, são segredos!
Não devem ser contados...
Deixe a poesia menina ser feliz,
com seus sorrisos e desejos,
com seus suspiros,vontades e sem medos.
Deixe a poesia menina e o outono guardarem,
esse imaculado segredo...

Oh! Outono não me castigue,
por querer-te tão bem...
Sou apenas a poesia dos teus sonhos
A poesia sem rancor, vestida por tuas palavras.


Não te castigarei, menina poesia,
és dos meus versos a inspiração.
O teu segredo será sempre,
a minha doce, única e longínqua canção...

Poesia reflexo
Poesia menina
Poesia flor, palavras na madrugada
em um lindo jardim de amor.

Poetisa Menina

Poema do esquecimento...




Poema do Esquecimento
Sou feliz...Em saber da sua felicidade...


O silêncio que tomou conta
desse imenso e delicado coração,
há muito tempo não há palavra, nem procura
para tal estremecimento e afeição.

Não me mandem convites e nem recados
que falem dele,dos seus olhos e dos seus caminhos.
A vida segue a contento, não quero dados,
sei somente que é um pássaro feliz em seu ninho.

Não quero saber dos detalhes, do desejo de um abraço,
das tristezas ,alegrias e vontades de um distante passado.
Não me lembrem dos sonhos bonitos contidos...

Não me recordem das risadas e depois das lágrimas,
dos jardins, dos perfumes de jasmins e doce palavras,
não quero sonhar com a sua voz e nunca mais contigo...

Poetisa Menina

Perfeito...




Simples perfeição

Queria poder me perder,
nos fados dos teus dedos,
e navegar na beleza dos teus olhos.

Queria poder queimar
essa vontade que me invade,
que me deixa sem razão - mareada.

Apagar teu mau julgamento...

E quando olho os céus e vejo o teu vôo,
perco-me entre sorrisos e saudades...
Perfeito! Perfeito e sem palavras!

Perfeito são teus olhos, teus cabelos,
tua voz... Teu todo... É simples felicidade!
Como um grande amor em juramento.

Poetisa Menina

Quando nessas tardes...



Quando nessas tardes,
atravesso o campo, me acalento...
Aos pés de uma árvore,
e fico olhando maravilhada a perfeição:
as fazendas, os gados, as cercas, os matos e as flores.
A brisa que vai e vem... Vai e vem...
Os fazendeiros tocando o gado...
O Maria fumaça anunciando sua chegada,
as mulheres com lenços na cabeça e saias rodadas,
carpindo a plantação... Nos lábios uma canção...
Abro um bloquinho e uma caneta e escrevo...
Escrevo a cor do campo que você não viu,
as casinhas ao longe,
o perfume das flores brancas,
escrevo os pássaros no céu a voar,
escrevo o som do Maria fumaça todo garboso,
escrevo o pequeno riacho e suas pedrinhas,
escrevo os badalos do sino da pequena igreja,
escrevo os pingos da chuva que cai mansa e cobre os montes
Escrevo e escrevo tanto...
E esqueço-me das horas,
esqueço-me da chuva,
esqueço-me do chá,
esqueço-me da vida...
E nessa escrita coloco algo especial,
a vontade que você sinta o que eu sinto,
as palavras em alegria,
as paisagens em poesia...
Escrevo sem complicação,
sem medos, sem preconceitos.
Escrevo ao sabor do campo e do vento,
escrevo sobre a regência de uma bonita música.
Chamo a simplicidade para ser minha irmã,
e te envolvo nas folhas e cores de avelã.
Escrevo o que há por dentro do meu coração
e o bloquinho vai ficando cheio...
São anotações sem problemas,
são puras palavras e sentimentos verdadeiros,
e nesse momento minh’alma fica cheia de amor.

Poetisa Menina

O jardineiro- O Jardim secreto



No alto do monte existe um jardim,
e às vezes aparece um jardineiro,
simples, singelo e sincero.
Que com amor e carinho
cuida bem das rosas...
Às vezes alguma lhe fere com os espinhos
E no silêncio ele chora...
Porém todo jardineiro de bom coração
sabe-se que para um jardim florir
é preciso a persistência...
Em coragem, cava e rebusca.
Quando cansado... para.
Reflete, sabe que deve tratar com amor,
e joga nas alturas o dinheiro.
Porque nesses momentos,
o amor é o grande valor que há em suas mãos.
Um mestre do jardim...
Que aprecia, poda molha e colhe.
Ensina nos caminhos a verdade,
Cultiva o bem secreto, a que grau pertence?
E como recompensa, recebe um jardim.
Regado de encantos, cores e alegria.
Um jardim que o faz sorrir,
um jardim que floresce,
diante dos seus olhos,
do amor que há em seu coração,
um jardim que a cada dia cresce...

Jardineiro o seu legado será imenso,
o bem que faz, será o bem que irás colher.

Poetisa Menina

Lembranças da infância- A importância do brincar



Brincadeiras na chuva

Era um corre-corre,
estava chovendo.
Gritaria na rua...
Os meninos brincavam,
de pega-pega, esconde-esconde.
E nós meninas brincávamos
de mãe da rua.

Poetisa Menina

O gato

Quem viu o meu gato?

É um gato pequeno,
de pelo branquinho,
com uma mancha cinza,
de rabinho cumprido.
Que gosta de tomar leite no pires,
e seu nome é Dinorá.

Se você viu o meu gatinho...
Avise-me, por favor,
ele é muito esperto e querido.
Gosta de se esconder em sapatos,
De brincar com novelos de lã
De correr pela casa,
ele não é um gato ranzinza.
Um gato sapeca como ele não há!
Alguém viu o Dinorá?

Poetisa Menina

O Piano



O piano

No canto da sala,
empoeirado...
Teclas amarelas pelo tempo.

No canto da sala não há vaso,
apenas um mudo...
Separado por outros móveis.

No canto da sala,
intocado...
a meia luz de uma tarde.

No canto da sala,
imenso e negro...
Somente o tempo parece recordar.

E a noite chega...
Sob a luz de um velho abajur,
Empoeirado...
na poeira uma mudez,
Negro, intocado e imenso
Dedilham-se teclas esquecidas...
Músicas de amor no velho piano.

A poeira
A mudez
A negritude
A imensidão
A música espana, limpa...
O vazio, o medo e a solidão...

Poetisa Menina

Advinha quanto gosto de ti...




A Bailarina

Roda, roda, roda!
Com roupas bonitas a dançar
Mamãe diz: - Pare de rodar!
Você vai ficar tonta e se machucar.

Com um vestido cor-de-rosa
E sapatilhas com fitas de cetim
Giro e faço piruetas
Piruetas sem fim!

Ao som da música
Realizo o meu sonho de menina
Não fico tonta, não!
Sou uma pequena bailarina.

Poetisa Menina

Mesmo que seja mentira...




Taças

Deixa-me sonhar com tuas palavras,
mesmo que tudo seja mentira.
Deixa-me pensar que são verdades,
para que eu sinta o gosto da sua sabedoria.
Peço-te por um segundo que me abrace,
que não me tire o rumo,
que me guarde e enlace...
Como um presente fino e delicado
a espera de mãos ansiosas...
Toma-me em meias taças,
ou taças inteiras a seu gosto.
E mesmo que seja mentira,
mesmo que seja apenas paladar
Faça com que eu viva a te amar...

Poetisa Menina
Dia da Poesia...
Sinto a poesia...

O menino que empina a pipa,
A menina que corre descalça.
São poesias as folhas das árvores,
na mão da mulher flores,
a borboleta amarela dourada,
a pena que leve flutua na luz,
a lua no céu estrelado,
o contemplar do mar
a mãe que embala o filho
em uma canção de ninar...
Há poesia ao subir uma escada,
na porteira onde passa o gado,
poesia no pé de coqueiro
No semblante sereno do homem
poesia no cavalo alado...
Mãos, escrivaninha e tinteiro...
Poesia luz, Poesia reflexo, Poesia lembranças,
sentimentos nos corações e almas.
Palavras nas mãos sensíveis
de quem sabe o que quer
E a que veio... Semear o amor...
Poesia Luz
Poesia Espelho
Poesia que reluz
Poesia Paz!


Poetisa Menina

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Chora coração...




Chora coração...
passarinho na gaiola
feito gente na prisão.

Wando

Você acha que vai chover?




- Você acha que vai chover?
- Sim...Vai chover muito!
- Mas antes da chuva, virá um forte vento...
- Um vento estranho que trará lembranças e canções.

Abra as portas e janelas...




Abra as portas e janelas
Abra! Puxe a tranca...
Deixe o sol entrar
e o vento brincar com as cortinas
arrancar esse desatino
desenhar um sorriso nessa carranca.

Poetisa Menina
Eu vejo flores em você
Eu sonho flores em bem querer...

Poetisa Menina

Sobre flores e espinhos...




Sobre flores e espinhos...

O que é mais lindo do que o céu e o mar?
Seria um jardim?
O que é mais lindo do que sonhar?
É realizar...

Se há flores... Haverá espinhos,
faz parte o espinho de uma flor.
Assim como faz parte da vida,
as tristezas e alegrias...

As mãos que tocam uma flor,
ás vezes tocará seus espinhos.
Faz parte... Que se abra uma ferida,
que lentamente irá cicatrizar.

O ruim seria se não houvesse espinhos,
não aprenderíamos tanto...
Não daríamos valor ao que somos hoje,
porque são nas cicatrizes e marcas,
que nos fortalecemos a cada dia...


O que é mais lindo do que o céu e o mar?
É saber que Deus tem planos perfeitos!
E que embora não entendemos os seus caminhos,
Ele entende o que todo um jardim sente e precisa...

Poetisa Menina
As vezes nessa vida é necessário ver com o coração e não somente com os olhos.
Poetisa Menina


Luna

Oh! Lua...
Você sabe das minhas verdades,
dos meus sonhos...
Ao menos uma única vez
faz da sua magia
um eclipse da alegria e vontade.

Poetisa Menina

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Amizade...



Amor e Vida
Amigos

Dá-me vida
Dá-me alegria
Dá-me esteio
Sem rodeio
Sem receio
Dá-me amor e suas mãos
Pois sem você
Perco o chão...

Poetisa Menina

Dois rios...




Espelhos d’água

Vi um anjo no mar,
com grandes asas,
e jeito manhoso no olhar.

Um anjo faceiro,
de sorriso incontido...
Entre águas revoltas a se espelhar.

Dono dos céus e dos ventos...
Dono do mar, do sol e do luar...

Um anjo bonito,
que tombou os meus olhos,
e se pôs a reinar.

Sei lá se anjo ou demônio?
Quem sabe um anjo-flor Narciso.

Poetisa Menina

Momentos



Quem o poeta namora?

O poeta namora...
a vida e o amor,
a alegria e a dor,
a saudade, a lua e as estrelas...
O poeta namora Deus,
e as letras das canções...
O poeta suspira,
e a lua fica cheia de felicidade...
O poeta brinca com as palavras,
faz nascer sentimentos e realiza sonhos...
O poeta namora...namora...namora...
A lua sorri...sorri...sorri...

Poetisa Menina

Silêncio...

Silêncio

A cada dois passos seus
em minha direção
volto um...

A cada querer seu,
calo-me...

Nesse momento
percebo, sou silêncio...

E não te vou a chorar...

Pelas manhãs, lavo minha alma
e em meu coração tudo se faz florescer.

Poetisa Menina



Liberdade...

Liberdade

Lugar de borboleta
Não é no quadro da parede
Mas na flor como enfeite

Poetisa Menina



Acreditar...




Acreditar no amor

Há alguns anos atrás... Sorri...
E era como abrir janelas ao amanhecer.
Era como o sol tomando conta do meu ser.

Algum tempo atrás...
Dias, semanas e meses... Vivi...
Era como sentir o movimento do mar.
Era como ver um bonito luar.

Eu sorria...
Como eram breves os dias,
Vivia, encantava-me com uma simples flor.
Nos olhos o brilho da paixão e do amor.

Sorria e cheguei a acreditar,
nas mãos, nos olhos e num sorriso...
E tornou-se maior os caminhos,
mais fácil a lida.

Mas os anos passaram...
E restaram-me apenas as reticências da vida.

Poetisa Menina




Juro...

Pelo que é mais sagrado.
Nunca mais beberei das tuas verdades,
nem enfrentarei tuas mentiras.

Juro...
Faço orações,
para que nunca possa meus pés,
pisarem o mesmo lugar que os teus pisam.

Juro...
Que os meus lábios
Jamais tocarão os teus.
Jamais sentirás o palpitar do meu coração.

Juro...
Vou apagando os poucos,
as tuas palavras enroscadas nas minhas,
a tua perfeição e a tua doce e vaidosa alegria.

Juro que não escutarei...
a voz que murmura no vento o seu nome.
Juro... Não serei mais eu... E nem você...
Nesse momento serei surda...

Juro...
Pela terra que piso,
pelos céus que estão acima de mim,
pelas ondas bravias do mar,
pelo dono do universo...
Que hoje e para sempre coloco um fim.

Nessa tua abjura...

Poetisa Menina

Os tempos vão...




O Amor, a Música e a Poesia

“ Os tempos vão...”

Antes que você se vá,
quero fingir que não é o fim.


“ Porque já não se vê o teu sorriso ao amanhecer”

Quem me dera sorrir depois da sua partida,
nem que fosse apenas por disfarce...
Enquanto caminho e escondo essa saudade.


“Se o amor acaba ninguém cabe a culpa”

E quando olho os céus e vejo o teu vôo,
perco-me entre sorrisos e saudades...
Perfeito! Perfeito e sem palavras!


“ Agora aperte as minhas mãos”

Linhas escritas nas mãos,
são talhos, riscos finos...
Feitos com precisão,
como se fossem rios vivos,
ao encontro do mar...


“ Amanhã não estarás mais aqui”

Não quero que veja a minha partida,
não quero lágrimas na despedida.
Quero que continue a sorrir,
e a semear todo esse bem...
Que há em seu coração.

Poetisa Menina

Florais da vida....

FLORAIS

Teus beijos têm o efeito,
dos florais da vida.
Cada vez que me beija,
aumenta a vontade de te amar.
Teus beijos envolvem-me,
na paz e alegria.

Poetisa Menina

Quando não tinha nada eu quis...




Quando...

Quando senti vontade,
Fiz... Sem medo, sem vaidade.
Dancei ao vento, saltei de tirolesa.

Naveguei pelo mar
Cantei...
Não tive medo, não senti frio.
Escrevi...

Quando senti vontade,
abri caminho nas pedras,
feri meus pés nos espinhos...
Bebi em taça toda sua verdade
Provei do seu vinho... Agridoce.

Fiz-me de nada,
e fiquei farta de desejos...
Na vontade observei o vôo mais belo,
um vôo sem fim...
Que se perdeu dentro de mim.

Poetisa Menina



O canto da Rosa Branca

Deixo-te uma rosa,
colhida do meu jardim.
Entre tantas flores,
que existem...
Essa foi a escolhida por mim.

Não a maltrate!
Não a humilhe!
Não a espanque!

Coloque-a no vaso,
sobre a sua mesa.
Apenas contemple...em sua temperança.

Não deixe que o vento,
ao balançar a cortina a derrube.
Se preciso for, segure-a em suas mãos,
ou a coloque em sua varanda ao sol ameno.

Não a maltrate!
Não a humilhe!
Não a espanque!

Deixo-te simplesmente uma rosa,
como verdadeira lembrança.

Poetisa Menina

Seja sempre bem vindo a esse cantinho de amor e paz.
Beijos ternos em seu coração
Poetisa Menina

Quando escrevo minha alma flui...



Poesia do bem

Quando escrevo minha alma flui
Atravessa janelas, portas, telhados e muros.
Vejo, sinto, pressinto a liberdade...

Viajo no mar de palavras e sentimentos sem fim,
Nessa hora não sou matéria e vou à busca...

Dos jardins encantados de segredos guardados,
de terras distantes...
E acompanho as folhas que voam a uma direção,
que bailam ao vento sul, guiado pelas palavras
que navegam o norte...

Sou viajante e aprendiz de uma grande nau,
sou marinheira em meio a essa poesia e fluidos,
Onde o capitão e senhor chama-se amor.

E simplesmente escrevo...

Quando escrevo minha alma flui...
Quando termino, sinto que amei.

Minha alma retorna da viagem
Pousa alegre e feliz.
Largo os papéis na mesa e sigo...
Com a certeza que em meio às tempestades
e por entre as flores...fui amada.

Em meu peito o símbolo da rosa branca,
em meu coração o sabor secreto da felicidade.

Poetisa Menina