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domingo, 16 de janeiro de 2011

E Jesus disse...AMAI-VOS UNS AOS OUTROS ASSIM COMO EU AMEI...Penso eu então que esse amor é para todos e se você não respeitar as qualidades e as diferenças do seu semelhante vc. estará se tornando um preconceituoso, NÃO SEJA PRECONCEITUOSO POIS SÃO NAS DIFERENÇAS QUE ENCONTRAMOS TAMBÉM LINDAS QUALIDADES E VALORES!
E se o mundo tivesse mais pessoas amorosas e caridosas não estariámos sofrendo com tantas coisas como a violência e a falta de amor ao próximo.
Amo os primeiros raios do sol
o nascer do dia...
Que me faz parar por alguns momentos
e recordar alguns instantes de alegria.

Amo lembrar a minha infância
do jardim, das flores, dos meus cabelos em rebeldia.
Amo o cheiro das manhãs com café fresco,
amo as notas de uma canção.

Amo Deus que sempre está em meus caminhos.
Amo essa minha mania de andar descalça
sentindo a terra... E o bater do coração.

Amo com a certeza de nunca me esquecer
do amor que me trouxe tanta paz.
Que plantou em mim uma semente
que se tornou um grande legado.

Amo em silêncio a quem me amou e odiou

Não valerá a pena viver.


Amo e não questiono esse amor que nasceu dentro de mim
“...Como o pescador que se encantou mais com a rede do que pelo mar...”
Amo...
Poetisa Menina 04/09/2010



Pi-To-Co

















Pi-To-Co

Um animalzinho no jardim a noite veio passear,
seria um esquilo,um suricate ou um filhote de gambá?
De mãos e pés pequeninos, olhos e o pelo pretinho,
cauda longa e na ponta a cor predominava era a branca.
Ele andava de um lado para o outro a procura de comida.
E não satisfeito por não encontrar o que queria,
resolveu procurar frutas...
Foi subindo, subindo...no pé de uva
Quando falei: - Desce Pitoco,desce!
Não estamos na época dessa fruta...
Pitoco um cassaco muito esperto resolveu me escutar,
pulou para o outro telhado procurando o seu lugar!


Poetisa Menina

11/07/2010 Cafelândia


Obs: Cassaco um animalzinho conhecido como timbú, depende da região os nomes variam: cangambá, gambá-de-orelha-preta,mucura,sarigué,sariguê ou sarigueia e outros nomes.

A cantoria e o cacarejo

O galo em cima do telhado canta,
acordando a vizinhança.
A galinha no terreiro cacareja
E os dois fazem trocadilhos:
Cacareja, canta,pia...
Pia o pintinho,canta o galo,cacareja a galinha.
E o galo canta alto,a galinha rumoreja,e o pintinho faz piu...
Canta,cacareja,rumoreja, piu...
A dona da casa nervosa,
por não conseguir dormir devido à tamanha cacarejação,
saí de chapéu, penoar e facão na mão, dizendo:
Hoje é dia de galinhada na panela!
Então acontece a transformação:

O galo faz quá, quá,quá...
A galinha se lambuza na terra e faz ronc, ronc, ronc...
E o pintinho se esconde...
E ai começa a cantoria: quá, ronc, se esconde...
Quá, ronc, se esconde... Quá, ronc, se esconde...
A dona sem nada entender passa a mão na cabeça e diz:
E agora mais essa, os bichos não mais cacarejam!
O pato sai de fininho, o porquinho de mansinho corre junto ao pintinho!
Quá, ronc, se esconde... E a panela fica a espera pela tal galinhada...
Porém a bicharada muito esperta continua na fazenda a cacarejar:
Canta,cacareja, rumoreja,piu
Quá, ronc,se esconde...
Galinhada na panela ninguém viu!
Poetisa Menina 12/09/2010

Saudades do interior!


Amor- Ardente amor... AVESSOS

Eu pagava pra ver:
O balanço das ondas refletido no brilho dos seus olhos.
A alegria contida que está em sua alma.
As lembranças que guarda em suas gavetas.
O calor que vai por dentro de ti.
A morada dos seus pensamentos...

Eu pagava pra ver:
Você me ensinar a dançar a mais bonita e simples coreografia.
O seu abraço mais sincero.
A sua vontade mais louca.
Os absurdos que lhe vão por dentro.
O seu beijo mais demorado e ardente.

Eu pagava pra ver:
O seu vício oculto.
Sua vontade explícita.
Seus versos a me rodear.
Seus lábios a me desejar.
Sua voz a declamar entre os gemidos...
Eu pagava pra ver:
Os seus olhares perdidos a minha procura.
As suas indecisões e medos.
A sua coragem e ousadia.
Você consertando os meus caminhos
e se enroscando por eles.

Eu pagava pra ver:
De mãos dadas um passeio pelo campo, eu e você.
Um beijo escondido.
Um sussurro ao pé do ouvido.
Um contemplar da lua serena e calma.
Sorrisos, taças e um brinde.

Eu pagava pra ver:
Essa sua força e poder.
Suas verdades em nossas mentiras.
Eu pago pra ver essa sua capacidade.
Com tão pouco revirar tudo, avessos.
Eu pago pra ver esse lindo cristal chamado amor.

Poeta Menina

Brasil 24/07/2010

A canção de uma cidade


Cantam os pássaros em seus ninhos
Pira, Pira, Juí,Juí, Juí.
E faz-se de novo silêncio entre as árvores.

Canta o galo na fazenda,
passa o trem ao longe na madrugada em outra cidade, saudando
Pira, Pira,Juíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Canta triste o azulão se despedindo da noite,
grita bonita a arara anunciando o dia
Pira, Arara, Arara, Juí, Juí.

Canta melodioso o bem-te-vi
no pequeno ribeirão de água pura e clara
Bem-te-vi, bem-te-vi Pirajuí.

Encanta os olhos e o coração,
avisando a chegada na cidade de Pirajuí.
Cidade de muitos jardins.

Poeta Menina Interior de São Paulo 09/07/2010

Pai


A luz e a beleza do teu sorriso iluminam os meus caminhos,
você é o meu espelho de vida.

Os teus olhos me guiam,
sou pequenino ainda e preciso de você para me ensinar.

Suas mãos sábias e envelhecidas pelo tempo,
são nelas que me seguro, assim os meus passos seguem confiantes.

Meu pai, meu anjo da guarda que me protege e me ama,
Sabedoria que admira e a sua sinceridade é um exemplo de ternura e lealdade.

Hoje venho agradecer a Deus, por ter escolhido esse anjo para ser meu pai.
Você é o maior e melhor pai do mundo!

E nessas canções que cantarei, dou-lhe beijos e abraços
Pelo bem precioso que você me deu: A Vida!

Te amo muito meu pai querido! Poeta Menina
Profª Edileuza Vieira 1º Ano B Homenagem aos Pais 07/08/2010

Bassora de palha


Pega a bassora e barre!
Barrer?!!!
É pode barrer tudo!
Já vou va... ba ... barrer...

E a bassora de palha,
ia pra lá, ia pra cá...
Barri as folhas do pé de laranja,
do pé de caju,
do pé de mexerica,
do pé de limão,
da jabuticabeira.

Barri o quintal,
barri a calçada,
barri a tarde inteira.

E depois, bem depois...
Me dei conta que tanto se fez,
como tanto não se fez,
que tanto faz, barrer ou varrer...
Pois que eu já tinha barrido tudo!

Eita que barreção rápida!

Poeta Menina Cafelândia 15/07/2010

Cenário

Pendem as folhas verdes das samambaias de metro,
e as borboletas soltas e leves como papéis de seda colorido,
passeiam por entre as rosas, as rendas portuguesas e os brincos de princesa.

Tudo é sossego na varanda e fazem festa os beija-flores,
entre as camélias, rosas-meninas, dálias, avencas e azaléias.
A rede acompanha com alegria num suave balanço.

Calmos estão os pés de comigo-ninguém-pode
e na sombra adormecem as espadas de são Jorge
na tranqüila tarde rodeada por beijos, hortelãs e manjericão...

Descansa sinhazinha Aninha...
Desprende-se a mão solta pelo balançar da rede
e aos poucos os olhos castanhos tornam-se pesados e o sono chega
Os olhos de sinhá Aninha se abrem e fecham devagar.

E o último cenário são as borboletas na varanda.

Poeta Menina 14/07/2010 Interior de São Paulo.

Daqui da minha janela, vejo casas, não há jardins, nem varandas, nem flores, mas de alguma maneira eu sinto o cheiro das flores e percebo que a maior essência está permanecendo...
Poeta Menina 04/07/2010
Uma ótima semana a todos. Abraços.

Flores na varanda

Porque vem pelas madrugadas me acordar
a chamar pelo meu nome, o que você procura?
Porque não diz de uma vez o que quer.

E deixa essa angústia árdua que te tortura.

Porque em meus sonhos me abraça?
E diz-me palavras de ternura,
O que você quer? Assim vai me levar a loucura.

Porque esse desejo de beber dos meus lábios
essa vontade de se enroscar por entre os meus cabelos
E adocicar-se com o meu cheiro.

Porque entra pelas portas dos meus pensamentos
E faz questão de sentir-se um Rei a brincar com o brilho dos meus olhos
e as batidas do meu coração.

Assim não irei agüentar desse jeito não poderei suportar...

Aos poucos estou perdendo a razão
E enquanto todos dormem passeio pela varanda
Sentindo a sua presença, o cheiro das flores.

E a vontade dos seus beijos.

Poeta Menina 01/07/2010


Férias

E chegaram as férias,mês de Julho
Aos poucos se arrumam armários e gavetas
E quando o cansaço ainda se faz intenso
É que paramos e percebemos os meses que se passaram
Guardam-se os livros, os cadernos, os escritos
Agora tudo o que se quer é um canto para refletir
Sobre as coisas boas e as ruins que nos aconteceram
Sobre as lutas e as conquistas que nos favoreceram
Tudo o que se quer é acordar com o sol entrando pela janela
E caminhar sentindo as folhas caindo e o cheiro do campo
Ouvir o som dos pássaros pela manhã, subir ao monte mais alto
E apreciar o sol indo embora... num sussurrar da brisa
Julho é um momento de parada, de meditar
De pensar se o choro valeu a pena, se o sorriso deixou marcas
Julho um mês frio, feito para estar diante de uma lareira...
Agora faltam apenas oito minutos para a hora que eu quiser
O relógio vai ficar abandonado, e assim como as cores que me dão direção
O tempo será o meu guia, de agora em diante Julho...
As malas prontas, o tempo e a vontade somente minha
Coração na palma da mão dá então a partida...
Boas Férias a todos. Abraços

Poeta Menina 04/07/2010




O doce
O pecado: A gula

Um dia à tarde passei em frente a uma confeitaria
E vi um doce bonito e bem enfeitado
Encheu-me a boca d’água
E os olhos de certa vontade do desejo de provar tal guloseima.

Ah! Que doce gostoso e bem recheado
Contei as moedas, os centavos
Mas o que eu tinha era pouco para tanto
E fui embora com aquela vontade e desengano.

Tentei fazer o doce em casa, mas ele saiu amargo
E passei então a sonhar com o doce que eu tinha visto
Já imaginava aquele doce gostoso em minhas mãos
A desembrulhar o fino e delicado papel em desenhos de coração.

A passar a ponta da língua com avidez pelas bordas
A dar mordidinhas de leve e sentir o sabor adocicado do delicioso doce
De tanto que pensei e falei nele
Emagreci, engordei, fiquei ‘bichada’ quase morri de tanta vontade

Alguns diziam: Coma limões que isso passa
Outros: prove doce de marmelada, batata-doce e goiabada
Mas de nada adiantou, todos esses doces eu não quis
E o azedo dos limões só me prejudicou

Ah! Quero aquele doce bonito e recheado
E se eu pego devoro por inteiro
Deixo apenas como lembrança o papelzinho
De quem um dia esse doce foi e ainda peço bis.

Porque é assim que se faz com um doce gostoso
Come-se com gosto, prazer e vontade.
Esquece-se da dieta... Ah! Doce se eu te pego!
Mas pensando bem... Meu Deus livre-me de tamanha tentação!!!

Doce em demasia, dá disenteria!
Ah!!! Mas se eu pego esse doce...

Poeta Menina 06/07/2010 ‘DIREITOS RESERVADOS’

A Vila

O trem já vai avisando,
que a próxima estação é Parana...

Frio, flores, trilhas, cachoeiras e água gelada,
tudo se encontra ali, onde a coruja pia.
Em Paranapia... Muita natureza.

Costumes ingleses e um relógio famoso,
réplica de muitos anos atrás.

Parana...Pia...Acaba...
Onde a coruja pia
e o pôr - do -sol se faz belo.

Cerração por trás das serras,
Onde dizem ter mistérios.

Acaba não, acaba não!
Que este passeio está tão bom.

Adeus estação vou embora...
Mas ainda escuto a cachoeira, os pássaros na mata e a coruja.

Parana... Pia... Acaba...
Acaba não, Paranapiacaba!

Poeta Menina 03/06/2010
“DIREITOS RESERVADOS”

PERFECTA COINCIDÊNCIA

Olho a lareira e com um copo de vinho em minhas mãos,
vou até a janela e fico inerte observando a paisagem.
O frio que lá fora se faz, um sussurro traz o vento.

Olho a lareira e suspiro, penso na vida,
escuto os sons a minha volta,
as batidas do meu coração, a minha respiração.

Há tanta vida em mim, como a música,
e sinto que somos como uma imensa orquestra ,
que segue os mais variados ritmos.

Tomo um pouco de vinho para aquecer o corpo e curar a alma,
sinto o corpo leve, quente e mergulho nas lembranças.
Esse meu coração sempre apanhando... Mas não me importo.

Sento diante da lareira, os olhos brilhantes
e as faces rubras, escuto baixinho a canção da sua felicidade,
companheira das minhas noites de outono.

Como testemunha o frio, a lareira, o vinho
sorrio e queria poder te escrever o mais bonito poema
Colocar entre as linhas toda a verdade, mas não posso...

E assim calo as minhas palavras e os meus pensamentos,
abraço as lembranças, mato minhas saudades no suave líquido,
e por um momento as lágrimas descem e adormeço embriagada de desejos.

Adormeço... Por não conseguir escrever o bonito poema.
E nos meus sonhos te vejo feliz... E sorrio mais uma vez na descoberta das palavras:
“...TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA. FERNANDO PESSOA”
E a sua alma não é pequena...

Poeta Menina 31/05/2010
‘DIREITOS RESERVADOS"



Criação

Aos poucos surgiram os mares, das separações entre o céu e a terra.
Deus com suas mãos tudo fez: criou, modelou, deu forma e vida
Nos céus as aves em liberdade e na terra os animais, as plantas,
nos mares toda a suavidade e bravura.
Penso que por alguns momentos Deus parou, escutou e olhou
a sua grandiosa obra de arte...
E depois como um pintor, deu cores e abrilhantou ainda mais a vida
e por certo que ficou tão maravilhado com tudo
Que colocou laços e alianças de amor por todos os lugares.
Você consegue ver e sentir a grandeza dessa valiosa pintura?
Poeta Menina 27/05/2010


O amor e o tempo


Caminhavam devagar pela calçada
um casal: uma senhora e um senhor de mãos dadas.

As mãos entrelaçadas, enrugadas pelo tempo,
Juntos compartilhavam aquele momento.

Os dois trocavam entre si, olhares com tanto carinho,
não precisavam das palavras pois o silêncio tudo já dizia.

Às vezes um sorriso acompanhava o olhar daquela senhora,
e com essa alegria os dois seguiam.

Em determinado momento eles se abraçaram,
e eu consegui de longe ler: - Eu te amo minha vida!

E perdoem a minha pieguice, mas ainda bem que
no mundo sobrevive o amor e a meiguice.


Poeta Menina 24/05/2010
‘DIREITOS RESERVADOS’

Adormecida


E tranqüila entrou no jardim
os olhos em silêncio,
encontraram a mais simples poesia.

E nos braços com carinho,
ninou as palavras, aconchegou os rascunhos,
acalentou as vírgulas e os pontos.

E assim adormeceu a poesia.
Dorme poesia,
descansa nesta noite fria,
e sonha com a esperança.

Dorme...
Pois quem há de acordá-la?
Se a poesia tem a alma de uma criança?


Poeta Menina 20/05/2010
“DIREITOS RESERVADOS”

Faxina

Joguei fora na faxina,
o pensamento de todo um dia.
Joguei fora na faxina,
toda minha nostalgia.

A poeira levantou
e eu já sabia,
que quando tudo sai do lugar
é hora de limpar e começar.

E foi espanado e varrido:
os velhos sonhos,as doces lembranças,
e a verdadeira saudade.
Joguei fora na faxina aquela agonia!

Coloquei flores
perfumadas e coloridas.
Na faxina ficaram as dores,
nos cantinhos da casa somente alegrias.

Hoje é dia de faxina!


Poeta Menina 21/05/2010