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domingo, 12 de junho de 2011

Quando nessas tardes...



Quando nessas tardes,
atravesso o campo, me acalento...
Aos pés de uma árvore,
e fico olhando maravilhada a perfeição:
as fazendas, os gados, as cercas, os matos e as flores.
A brisa que vai e vem... Vai e vem...
Os fazendeiros tocando o gado...
O Maria fumaça anunciando sua chegada,
as mulheres com lenços na cabeça e saias rodadas,
carpindo a plantação... Nos lábios uma canção...
Abro um bloquinho e uma caneta e escrevo...
Escrevo a cor do campo que você não viu,
as casinhas ao longe,
o perfume das flores brancas,
escrevo os pássaros no céu a voar,
escrevo o som do Maria fumaça todo garboso,
escrevo o pequeno riacho e suas pedrinhas,
escrevo os badalos do sino da pequena igreja,
escrevo os pingos da chuva que cai mansa e cobre os montes
Escrevo e escrevo tanto...
E esqueço-me das horas,
esqueço-me da chuva,
esqueço-me do chá,
esqueço-me da vida...
E nessa escrita coloco algo especial,
a vontade que você sinta o que eu sinto,
as palavras em alegria,
as paisagens em poesia...
Escrevo sem complicação,
sem medos, sem preconceitos.
Escrevo ao sabor do campo e do vento,
escrevo sobre a regência de uma bonita música.
Chamo a simplicidade para ser minha irmã,
e te envolvo nas folhas e cores de avelã.
Escrevo o que há por dentro do meu coração
e o bloquinho vai ficando cheio...
São anotações sem problemas,
são puras palavras e sentimentos verdadeiros,
e nesse momento minh’alma fica cheia de amor.

Poetisa Menina

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