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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ESCONDERIJOS


Todo poeta
tem um esconderijo.

Um cantinho seu
onde o silêncio
é abrigo.

E nas horas vagas
ou ao apelo do coração,
declama o poeta...a solidão.

Todo poeta
é um esconderijo.

Quando seu olhar percorre
a casa fria e vazia
a procura de si...da chama.

E ao questionar a vida,
o amor e o seu caminho,
debruça na janela...seu olhar perdido.

De tão só,
escondido de si mesmo,
o poeta tece seu pranto
e seu consolo.

No momento do verso
suas mãos ágeis
traçam o desabafo.

Vida de poeta, não é fácil, não!
É um nascer e morrer constante:
várias vidas, vividas e inventadas.


Daniel Vallente e Rosa Branca
25/01/2010

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