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domingo, 16 de janeiro de 2011


O doce
O pecado: A gula

Um dia à tarde passei em frente a uma confeitaria
E vi um doce bonito e bem enfeitado
Encheu-me a boca d’água
E os olhos de certa vontade do desejo de provar tal guloseima.

Ah! Que doce gostoso e bem recheado
Contei as moedas, os centavos
Mas o que eu tinha era pouco para tanto
E fui embora com aquela vontade e desengano.

Tentei fazer o doce em casa, mas ele saiu amargo
E passei então a sonhar com o doce que eu tinha visto
Já imaginava aquele doce gostoso em minhas mãos
A desembrulhar o fino e delicado papel em desenhos de coração.

A passar a ponta da língua com avidez pelas bordas
A dar mordidinhas de leve e sentir o sabor adocicado do delicioso doce
De tanto que pensei e falei nele
Emagreci, engordei, fiquei ‘bichada’ quase morri de tanta vontade

Alguns diziam: Coma limões que isso passa
Outros: prove doce de marmelada, batata-doce e goiabada
Mas de nada adiantou, todos esses doces eu não quis
E o azedo dos limões só me prejudicou

Ah! Quero aquele doce bonito e recheado
E se eu pego devoro por inteiro
Deixo apenas como lembrança o papelzinho
De quem um dia esse doce foi e ainda peço bis.

Porque é assim que se faz com um doce gostoso
Come-se com gosto, prazer e vontade.
Esquece-se da dieta... Ah! Doce se eu te pego!
Mas pensando bem... Meu Deus livre-me de tamanha tentação!!!

Doce em demasia, dá disenteria!
Ah!!! Mas se eu pego esse doce...

Poeta Menina 06/07/2010 ‘DIREITOS RESERVADOS’

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